sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Mundo Bear: História . Vocabulário . "Etiquetas" . Códigos

Ser Urso

Dentro do campo movediço das definições, procurar conceituar a figura do Urso como um homenzarrão gordo e peludo seria um grande equívoco, embora muitos Ursos vejam exatamente nesse estereótipo uma marca identitária. O que se tem como “a referência” a mediar os Ursos é a postura máscula dentro do universo homossexual. A partir desse referencial, os Ursos são homens maduros com desejo e prática assumidamente homossexual, em geral preservando o comportamento de gênero masculino, autônomos e independentes. Posto isto, são admitidas todas as variações, do gordo peludo ao imberbe, do magro sarado ao musculoso, do aspirante a urso ao senhor idoso.

A predominância das feições do Urso – e que pode ser confundida com identidade – é a do homem maduro e másculo, forte ou gordo, barbudo, com bigode e eventualmente calvo. A figura que mais inspira esse tipo de urso é a do lenhador ou do caminhoneiro, segundo os padrões estadunidenses.

Foi nos Estados Unidos que surgiram os primeiros grupos de Ursos, ou seja, comunidades com fins recreativos e associativos ligadas por laços afetivos e interesses comuns. Data de 1966 os primeiros registros de um “Clube de Ursos”, em Los Angeles, passando o termo a ser difundido a partir da década de 1970. O que se tornou conhecido como “movimento ursino” surgiria apenas em 1987, com as festas privadas organizadas por um grupo de amigos de San Francisco e com o lançamento da revista especializada Bear. Esse ano marca a eclosão da cultura ursina não só pelo fato significativo de se ter um veículo de comunicação voltado para a comunidade, mas pela chegada dos serviços on-line, que antecederam a internet e que ampliaram o pensamento dos ursos no seio do universo homossexual.

No sítio Ursos MG há uma interessante reflexão sobre a origem do que hoje conhecemos como Urso: “Os Ursos representam um elo na continuidade histórica da figura do ‘Gay Másculo’. Os estudos de George Chauncey das sub-culturas Gay da cidade de New York, no principio do século XX, já mostravam, ao menos na classe trabalhadora, que existia a figura do ‘homem másculo que amava a outro homem másculo’ — conhecidos na época com 'Wolfes' (Lobos). Nessa época, já era muito marcada a dicotomia entre o ‘lobo’ e os ‘afeminados’ (Fairies) — mesmo assim, ambos se misturavam.”

Jeito de Urso

Urso é uma expressão homossexual que se diferencia de outras da dita comunidade gay. Caracteriza-se, em sua maioria, por homens corpulentos ou pesados, habitualmente peludos e barbudos, atraídos por outros homens. Invariavelmente os Ursos exibem uma aparência e postura abertamente masculinas. A consciência de si e de seu desejo são atributos de sua maturidade etária e intelectual, o que contribui para sua autonomia e independência.


Foto: Gauna Bear Art


Mundo Bear . Vocabulário . "Etiquetas" . Códigos

Dentro da definição geral do que é um Urso, que é a mais importante de ser entendida e assumida, foi aparecendo um conjunto de categorias e termos que servem essencialmente para distinguir os Ursos de acordo com o aspecto físico ou com a suas preferências:

Urso – um homem com barba ou cavanhaque, de peito e corpo peludo e corpulento; frequentemente adulto (ou com a aparência de mais velho).

Filhote ou Cub – um jovem (ou com aparência jovem) com alguns desses atributos, ou jovens que gostem de Ursos. Normalmente relacionam-se de modo dependente em relação ao parceiro, mas essa não é a regra.

Lontra – um homem que é geralmente peludo e possui barba, mas que não é corpulento ou largo – normalmente altos, mas que não são gordos.

Admirador ou Chaser – um termo que se refere aqueles que não são ursos, filhotes ou lontras, mas são sexualmente ou emocionalmente atraídos por eles.

Users Radicais Sem Organização ou URSO (letras maiúsculas) – grupo de jovens homossexuais de alma rebelde que gostam de ursos mais experientes. Relacionam-se de modo independente em relação aos parceiros e normalmente mantêm várias relações paralelas. Também são conhecidos por ursos cheaters.

Bear - A definição exacta do que é um urso depende de pessoa para pessoa. Neste site podes encontrar uma opinião pessoal sobre o que realmente é um Urso.

Behr - São os que não têm algumas das características físicas tradicionais de um Urso mas que se identifica como tal. (Podem ter poucos pêlos ou ter apenas bigode).

Big Bear - É um Urso forte e alto (também considerado um Chubbie Bear ou um Chubbie peludo).

Black Bear - Urso de pele negra.

Bruin - Urso com constituição atlética, que pratica desportos de contacto físico.

Chaser - (Do inglês, Caçador) Homossexual que se sente atraído por Ursos ou Chubbies.

Chubbie Bear - (Do inglês, Fofinho) Urso com peso corporal elevado e com uma barriguinha proeminente. Apesar de alguns Chubbies serem Ursos e identificarem-se com a comunidade, existem outros que não o são. As comunidades de Ursos e Chubbies “girth and mirth” têm as suas particularidades e podem ser muito diferentes em alguns aspectos.

Cub (cria/filhote) - Ursos mais novos, geralmente ainda sem barba ou sem barba completa. Podem ser magros ou baixos. Aplica-se também a Ursos sem experiência ou submissos que apreciam a companhia de Ursos mais velhos.

Koala Bear - Urso com o cabelo e pêlo louros.

Leather Bear - Um bear que também se assume como Leather. Geralmente usa roupa e acessórios típicos da comunidade Leather.

Muscle Bear - Urso particularmente musculado.

Otter (lontra) - Ursos mais magros e de porte menor mas que têm bastante pêlo corporal e barba.

Pocket Bear - Ursos de pequena estatura, geralmente abaixo de 1,70m.

Polar Bear - Ursos mais velhos que têm o cabelo e pêlo corporal branco ou grisalho.

Grizzly Bear - São ursos corpulentos, bem proporcionados e peludos. Não necessariamente gordos.

Hirsute - Urso com uma quantidade excepcional de pêlo corporal.

Arctofilo - Assumidamente amigo de Ursos.

Ursófilo - Um jovem homossexual sem pêlos corporais e magro mas que se sente atraído por Ursos.

E não para por ai não galera, ainda tem um código Ursino. Que  é coisa só para urso forte.

Bear Code (Código Ursino) - É um código usado principalmente nas listas de contactos de alguns sites para descrever de uma forma rápida as características físicas de cada urso que se apresenta a essa lista.

Bearcontro - Como ficaram conhecidos os encontros de ursos, nas diversas cidades brasileiras.

Woof - termo usado nas saudações entre Ursos. A um Urso particularmente interessante chama-se Woofy.

Cave/Den (caverna/gruta) - Local de encontro de Ursos.

Fonte: Mundo Urso

Foto: Gauna Bear Art

Bear Movement

Less a unitary social movement than an alternate mode of gay male identification, the Bear Movement has inspired an increasing number of organizations, events, publications, and resources around the United States (and expanding overseas via the Internet) dedicated to affirming and eroticizing large-bodied, hirsute gay men, known as Bears.

Origins and Development

Bear culture has its origins in informal "chubby and chubby-chaser" networks among gay men in the late 1960s and early 1970s. Big men and their admirers played a role in the increasing diversification and specialization of identity-based gay organizations in the mid-1970s. The first chapter of Girth and Mirth, now an organization with chapters in cities worldwide, was founded in 1976. The Bear phenomenon may rightly be seen as an outgrowth of this organization as well as the informal friendship and sex networks that inspired it.

Bears, properly speaking, made their debut in the gay male collective consciousness with the appearance of specialty erotic magazines in the late 1980s and early 1990s. Bearmagazine was the first to utilize the name. Like other specialty erotic publications of the period, Bear had its origins as a small-format, photocopied fanzine, which was later transformed into a full-sized glossy magazine produced by the commercial San Francisco pornography outlet, Brush Creek Media.

Other early resources for forging Bear identity were electronic bulletin boards, notably the Bear Mailing List. Like fanzines with technological enhancements, these were a way of exchanging pictures and stories as well as finding like-minded persons.

The first Bear organizations were founded in the early to mid-1990s; some began to host annual events, creating a "Bear circuit" of weekend gatherings and parties that draw men from across North America.

The Lone Star Saloon, founded in San Francisco in 1989, was possibly Bear culture's first formally sanctioned public site: a specialty bar that catered to Bears and that has subsequently become a site of pilgrimage for men around the world.

In other places, Bears have frequently shared public space with the gay male leather community. Leather bars frequently host weekly Bear nights or events, and there is a good deal of crossover membership between Bear and leather/kink communities, very likely due in part to the premium that both communities place on the cultivation of a masculine aesthetic and ethic. Bear Pride, held annually in Chicago on Memorial Day weekend (coinciding fortuitously with International Mister Leather, another yearly event), is another way in which Bear culture has built upon the foundation of leather culture while simultaneously creating a space for itself.
Reasons for the Rise of Bear Culture

Bears have themselves interpreted the meteoric ascendancy of Bear culture in multiple ways. First and foremost, Bear culture is perceived as a way of broadening gay male public discourse to include (erotic) representations of large, hairy men, especially important at a time when that discourse has threatened to narrow to exclude all but ephebic and hairless, muscled bodies as desirable to the gay male gaze.

For some, cultivating and celebrating Bearish bodies is a way of cultivating and celebrating a masculinity understood to be "authentic." Though Bears are typically middle-class in their origins, Bear pornography and public self-presentation draw strongly on the perceived aesthetic sensibilities and behaviors of rural and working-class (usually white, presumably heterosexual) men. In American society, embracing this particular body type for many men also means embracing other attributes and values of a particular social class that is often not their own. These attributes and values are nonetheless seen as being inherently and therefore "authentically" masculine, antithetical to the effeminacy traditionally ascribed to gay men.

Similarly, other Bears have drawn upon the symbolism of their ursine namesake as a "totem" or "spirit animal," appropriating religious motifs that, again, are the province of other cultures, notably Native American traditions. Some Bears, however, have argued that the uncritical emulation of such attributes does symbolic violence to members of the cultures that Bear culture has, in effect, fetishized.

Critiques of Bear Culture

Because of the premium placed by at least some of its members on authentic masculinity, Bear culture has been accused (most often by its own participants) of being as parochial and exclusionary as the mainstream gay culture that Bears frequently understand themselves excluded from because of their body type and their social and sexual interests. The question of "who gets to be a Bear" has dogged a community that has de facto excluded both men of color and the transgendered, as more and more of these individuals claim a Bear identity and seek membership in the community.

Last but not least, the Bear phenomenon has been criticized for the role that commodification has played both in forming and sustaining Bear identities and Bear culture. Though Bear culture's beginnings were decidedly non-commercial, Bears were quickly transformed into a niche market for a particular genre of pornography. As with other subcultures, the Bear movement has spawned legions of franchises and merchandisers, who have framed the ideal Bear as an ideal consumer of sex, travel, and entertainment, as well as of T-shirts, caps, coffee mugs, and other novelties. Only time will tell if Bear culture will continue to deepen and broaden beyond this consumerism.

Despite these internal critiques and debates, Bear culture remains an important way of challenging monolithic notions of what it means to be a gay man as well as challenging body types, behaviors, and interests that gay men--or, for that matter, anyone--are supposed to find desirable. It has served to connect gay men with a shared set of particular desires to one another, and has thus done much to strengthen as well as diversify gay male identity and community.




Los Osos

La comunidad de osos es una subcultura dentro de la comunidad gay. Se considera osos a los hombres gays de cuerpo fornido y con vellofacial y corporal. Los osos exhiben una actitud masculina, rehuyendo generalmente del estereotipo de homosexual afeminado.

Hay mucho debate en la definición de lo que es un oso. Algunos piensan que simplemente con identificarse con los osos se es uno de ellos, otros argumentan que se debe tener alguna de las características físicas como un cuerpo grande, vello facial o corporal.

Los osos cuentan con sus propios lugares de ocio y se organizan numerosos eventos orientados a esta comunidad gay, en los que pueden entablar relaciones sociales con otros osos, con cachorros y chasers.

Orígenes

El fenómeno social de los osos surge casi a finales de los años ochenta, dentro de la comunidad gay de San Francisco (California, EE.UU.). Se trata de un movimiento alternativo nacido como respuesta al prototipo de belleza masculina imperante en la sociedad, consistente en dar gran importancia al cuerpo joven, esbelto y depilado o sin vello, y que es ensalzado en la publicidad y los medios de comunicación de masas.

Muchas personas no se identifican con ese estereotipo, sino con atributos muy diferentes: la barba, el cuerpo velludo, la madurez, la corpulencia, o la barriga pueden ser también objeto de deseo. De esta manera, los osos han ido saliendo de sus cuevas poco a poco para mostrarse orgullosamente, encontrando rendijas que van más allá de la publicidad o la moda.
La primera publicación que se dedicó a difundir el mundo de los osos fue Bear Magazine, a partir de un grupo de personas que se reunían en el Lone Star, un bar de moteros de San Francisco. Lo que en principio era un pequeño movimiento de la subcultura gay de esta ciudad se fue extendiendo con el boca a boca a otras regiones, así como con los boletines y tablones de anuncios por Internet. Se produjo poco a poco una importante transformación en los circuitos gays, un cambio para muchas personas en la manera de mirar a los demás y de mirarse a sí mismos.

El modelo de belleza masculino estandarizado dentro de la comunidad gay generaba una especie de exclusión, si no real, al menos sí virtual, de modo que los gays gordos, velludos o maduros se les hacía sentir poco atractivos, con pocas posibilidades de relacionarse afectivamente o de tener éxito sexual.

Con la aparición de este movimiento se valora esos cuerpos, que gustaban a bastantes anteriormente pero que parecía tabú reconocerlo. Los osos y afines tienen ahora un referente cultural que les ha servido para crear lazos sociales y de afecto, para sentirse atractivos y deseados, y también para contribuir a romper el falso estereotipo que contempla a los gays como personas afeminadas o fascinadas por el efebo adolescente.

Cada vez más personas adolescentes y veinteañeros se identifican con este movimiento pasando a ser parte de los "cachorros".



Costumbres

Además de las referencias físicas, los colectivos de osos suelen potenciar ciertos valores, o "una cierta actitud": la amistad, la solidaridad, lo masculino, la tolerancia o dar importancia a lo lúdico, son algunos de los valores que se encuentran a menudo en los ambientes de osos. Según este concepto el oso es una persona sociable que aprecia y sea sus amigos y familia, se acepta a sí mismo tal y como es, no se preocupa de los estereotipos marcados y no le importa lo que diga la sociedad.

El fenómeno osuno ha generado en la década de los noventa sus propias formas de organización, de imagen y de activismo. En la actualidad hay colectivos y bares de osos en muchos países del mundo. También en muchas ciudades se celebran reuniones periódicamente, llamadas quedadas, que por lo general duran todo un fin de semana. En las que hay fiestas y demás eventos lúdicos, y da la oportunidad de conocer gente de otros lugares.

Se publican numerosas revistas (American Bear, Bear Magazine, Husky, etc.). Hay muchas páginas web de contactos dirigidas al colectivo. Y también hay productoras de películas porno dirigidas específicamente a este sector, con varias estrellas del porno osos, siendo quizá el más conocido Jack Radcliffe.

Se han rodado películas con osos como protagonistas y hasta se ha publicado un larguísimo ensayo analizando el fenómeno social de los osos: The Bear Book. Readings in the History and Evolution of a Gay Male Subculture (‘el libro de los osos, lecturas acerca de la historia y la evolución de la subcultura de los gays’, en dos volúmenes), por Les Wright. Todos los años y como tradición de la cultura osuna, se celebra en San Francisco el IBR (International Bear Rendezvous), una reunión con el objetivo de recoger fondos para ayudar a distintas organizaciones, y darse a conocer entre sí los clubes de osos de todo el mundo. Durante este fin de semana se realiza el concurso para elegir al Mr. Bear International, Mr. Cub Internacional, Mr. Daddy Internacional y Mr. Grizzly Internacional. Los participantes son representantes de diversos clubes u organzaciones de osos de todo el mundo. En los últimos años ha habido ganadores del máximo galardón provenientes de España, han atravesado el atlántico para poner muy en alto a los osos hispanoparlantes, como ejemplo tenemos a Pedro Veral (Mr. Bear International 2006), Andrés Piedehierro (Mr. Bear Internacional 2007) y Juan Viera (Mr. Cub Internacional 2004), famosos también por sus campañas de prevención en contra del vih/sida.



Terminologia

Alguna terminología de la comunidad de osos:

Oso (en inglés bear): un hombre con barba y generalmente con vello en el cuerpo y de complexión fuerte o gruesa; generalmente de apariencia madura.

Cachorro (en inglés cub): un hombre joven con apariencia y de complexión de oso.

Cazador (en inglés, chaser, lit. perseguidor): alguien que siente atracción por los osos y que no corresponde a los estereotipos físicos de oso ni de cachorro.

Chubby o Chub (lit. gordito o regordete): hombre obeso, generalmente sin vello corporal.

Muscle bear: oso musculado.

Leather Bear (lit. oso de cuero): oso que además gusta de vestir cuero negro, como marcan los cánones del fetichismo del cuero.

Lobo (en inglés wolf): un hombre de complexión normal y velludo.

Nutria (en inglés otter): un hombre pequeño o delgado y velludo

Oso polar (en inglés polar bear): un hombre maduro con apariencia de oso pero muy canoso, con barba y cabellos prácticamente blancos.

Papá oso (en inglés daddy bear): es un hombre grande y mayor que siente atracción por los hombres jóvenes (cachorros).

Quedada: encuentro organizado de osos.


Saiba mais sobre o código NBCS, The Natural Bears Classification System clicando aqui.


Código de descripción

En los anuncios personales y perfiles de Internet para describirse o indicar los gustos físicos se utiliza un código de letras, números y signos, principalmente en los países anglosajones.

La primera letra es B mayúscula significa barba y viene regulada con números del 0 al 9 que la siguen para indicar la longitud y densidad de la barba.

Las demás letras vienen seguidas de uno de estos signos: (--, -, +, ++, +++) para indicar en orden creciente la intensidad de la cualidad que se especifica, "--" indica nada en absoluto y "+++"muchísimo. Si no lleva signo detrás la letra señala que la cualidad está en la media.

Las letras de cualidad y su significado son: f fur vello, t talla, w weight peso, c cachorro, d daddy papá oso, g grupo (sociabilidad), k kinky morbo, s sexo monógamo (-) o promiscuo (+), m músculos,e tamaño del pene, h behr oso con bigote, r si se prefiere la casa (-) o el exterior (+).

Los términos c y d además de la juventud o madurez pueden indicar la tendencia a ser protegido o protector en la relación respectivamente.

Fonte: Wikipedia

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